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Tipos de gráficos: um guia simples para ajudar você a escolher o formato ideal

Existem diferentes tipos de gráficos estatísticos. Compreendê-los e escolher o formato ideal é essencial para realizar a leitura corretamente.

Entender o que são gráficos e quais os formatos ideais para a representação dos dados são questões essenciais para qualquer profissional ou estudante que trabalhe com a geração de informação.

Eles facilitam a visualização de alguns dados, tornando-os mais claros e informativos.

Mas, para que a interpretação destes dados seja feita da forma correta, é preciso saber qual o tipo de gráfico é indicado para cada situação.

E essa é a grande questão deste artigo. Continue sua leitura se você quiser saber mais sobre o que são gráficos; quais os tipos de gráficos estatísticos recomendados para cada necessidade e ainda, um bônus, onde irei te apresentar uma ferramenta que irá facilitar todo este seu trabalho.

O que são gráficos?

Os gráficos nada mais são que representações visuais utilizadas para exibir informações ou valores numéricos.

São utilizados por diversas áreas de estudos. Servem para demonstrar padrões, tendências, comparar informações qualitativas e quantitativas, em um determinado espaço de tempo.


coleta e gestão de dados na prática

Tipos de gráficos e suas funcionalidades

Como você já deve ter reparado, é muito comum nos esbarrarmos com gráficos em diversas situações cotidianas.

Os encontramos vendo um noticiário, checando um relatório de trabalho, fazendo uma pesquisa acadêmica… enfim, eles estão por todos os lados, e aparecem nas formas mais diversas.

Entretanto, seu emprego, em cada uma dessas situações, é motivado por um objetivo específico.

Apesar de existirem diversos tipos de gráficos, nem todos eles podem ser usados em qualquer situação.

Justamente por isso, entender as motivações, ou os porquês destas escolhas, é fundamental para evitar confusões e erros na interpretação dos dados.

Para que você possa entender melhor cada tipo de gráfico, fiz uma seleção dos mais usuais.

Conheça as funções dos diferentes tipos de gráficos para analisar e interpretar dados.


Gráfico de linha

Os gráficos de linhas têm a função de revelar tendências e progressos ao longo do tempo. Você deve usá-los quando estiver traçando um conjunto de dados contínuos. Ah, e eles funcionam muito bem, mesmo quando você estiver trabalhando com muitas categorias diferentes de dados.


Gráfico de barra

Os gráficos de barra são perfeitos para criar um ranking comparativo, como uma lista dos cinco melhores, por exemplo. Ele é recomendado quando é preciso trabalhar com rótulos de dados muito longos, ou quando os eixos utilizados estão relacionados ao tempo empregado em determinada situação.


Gráfico de pizza

Os gráficos de pizza são também conhecidos como gráficos de torta. Eles servem para mostrar um número estático e como as categorias representam parte de um todo. Ele deve representar seus valores em percentuais e a soma total de todas as categorias precisa ser igual a 100%.


Gráfico de dispersão

Os gráficos de dispersão são também conhecidos como gráficos de Scatter. Eles servem para mostrar a relação entre duas variáveis, ou revelar as tendências da distribuição. Devem ser usados quando você tem muitos pontos de dados diferentes e você deseja realçar as semelhanças nos conjuntos de dados.

Guia básico: como escolher o formato ideal

Agora que você já conhece alguns dos tipos de gráficos mais comuns e suas funções, imagino que você gostaria de saber como escolher o formato ideal entre cada um deles.

Para chegar a esta conclusão, você precisa responder a três questões essenciais, que servirão de guia para suas escolhas. Aí estão elas:

  1. O que você pretende mostrar com o seu gráfico?

  2. Quantas variáveis, itens ou categorias seu gráfico irá mostrar?

  3. Quem é o público que vai ler os seus gráficos?

Com estes dados em mente ficará mais fácil chegar no gráfico ideal para o seu projeto.

Faça sua escolha levando em conta o seu objetivo, ou seja, o que você pretende mostrar, mas também, o entendimento de quem vai ler o gráfico.

Afinal, não basta que a informação esteja disponível, ela precisa ser entendida para ser útil.

Lembre-se também que muitas informações – ou muitas variáveis, itens ou categorias – podem enriquecer o gráfico, mas também podem fazer você pecar pelo excesso de informação. Gráficos poluídos dificultam a leitura e compreensão da informação.

Para não errar neste processo lembre-se de tudo o que falamos até aqui. Tenha em mente as funções de cada gráfico, suas intenções, o número de variáveis e o público que vai interpretá-lo.

Ainda assim, vou facilitar um pouco mais as coisas para você.

Seguindo os tópicos abaixo, chegar na escolha ideal será mais fácil. Utilize os seguintes tópicos como um roteiro. Vamos lá!

Gráficos ideais para comparar valores

Alguns tipos de gráficos funcionam melhor quando o interesse é comparar valores. Isso porque eles conseguem destacar melhor valores altos e baixos para ilustrar a comparação.

Se seu interesse é confrontar valores ao longo do tempo ou entre várias categorias, prefira os gráficos de Barras, Linhas e de Dispersão.

Entre estes, avalie o que se encaixa melhor à sua necessidade. Se você vai comparar muitos ou poucos itens. Se você tem muitos elementos, costumam funcionar melhor com os gráficos de dispersão e de bolhas.

Gráficos ideais para mostrar a composição de algo

Se você deseja mostrar os componentes de um todo, saiba que existem gráficos específicos para isso.

Eles ajudam, quem for ler o gráfico, a ter uma noção exata das quantidades referentes às categorias inseridas na tabela.

Se este é o seu objetivo, as melhores escolhas são os gráficos de pizza e de barras.

Mas, leve em conta o número de categorias que você está usando em seu projeto. Se forem menor que quatro, por exemplo, eu sugiro que você use gráficos de pizza.

Gráficos ideais para entender a distribuição dos dados

Agora, se seu interesse é mostrar a frequência com que determinados dados ocorrem, os seguintes dados sao os mais indicados: Gráfico de dispersão, de Linha e Barras.

Neste caso, levar em conta o número de variáveis que você tem a disposição também é importante. Se você tem múltiplas variáveis, os gráficos de dispersão funcionam melhor.

Gráficos ideais para analisar a tendência dos dados

Caso você esteja interessado em acompanhar como os dados se comportam ao longo de um período, para acompanhar as tendências, as escolhas ideais são os gráficos de Linha.

Se você estiver trabalhando com apenas uma categoria, eles funcionam ainda melhor.

Gráficos ideais para entender a relação entre conjunto de dados

Por último, se você deseja mostrar a interdependência entre variáveis, sua escolha ideal são os gráficos de Dispersão e de Linhas. Estes tipos de gráficos podem detectar se há alguma relação entre os dados e ainda, se essa correlação é positiva ou não.

Ferramentas para você gerar seus gráficos

Bem, agora que você já sabe o que são gráficos e suas aplicabilidades, certamente vai precisar de uma ferramenta para gerá-los.

Existem diversas opções disponíveis no mercado, desde as mais simples e manuais até softwares online que, automaticamente geram alguns gráficos para você.

Se você quiser, pode gerar seus gráficos diretamente no Excel. Ou ainda, usar um software online para isso.

Neste caso sugiro que você conheça o Coletum. Uma plataforma digital para a coleta e armazenamento de dados.

Com ele você cria formulários incríveis; pode fazer suas análises; gerar filtros e gráficos dentro da própria plataforma. Tudo para que sua experiência seja mais completa e agradável possível.

E um detalhe. Você pode testar tudo isso gratuitamente, sem restrição de tempo de uso.

Que tal agora? Aproveite que o conteúdo está fresquinho na sua mente e mãos à obra!

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